A alta gastronomia do chef americano, Chris Sayeghm, tem um ingrediente especial: MACONHA

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ALTA GASTRONOMIA- 

O Chef de cozinha Chris Sayegh, de apenas 23 anos, é proprietário e operador da empresa Herbal Chef, que faz jantares privados - com um toque narcótico - e também comercializa vários produtos online, tais como, mostarda, pipoca com chocolate, ketchup e até molho pesto em cubinhos, que é o preferido dos seus clientes. Tudo com um toque de THC (vaporizado), que é o princípio ativo responsável pelos efeitos psicoativos da maconha.

Seus jantares privados podem custar de U$ 200,00 a U$ 500,00, por pessoa, e têm integrado o conceito de alta gastronomia.

O chef sempre foi um apaixonado pela maconha, tanto como forma recreativa, quanto para uso gastronômico, que, segundo ele, proporciona ao prazer de comer uma atividade extremamente cerebral, de modo que você, não somente comerá, mas, também, sentirá a comida, com todos os seus aromas, sabores e texturas, fazendo do ato, que já é uma expressão da felicidade, ainda mais feliz e prazeroso. Talvez por isto, ele diga: "Eu sou um cientista do coração".

No Estado americano da Califórnia, onde Chris mantém seus negócios, o uso da maconha para fins medicinais é legalizados desde 1998. Porém, desde 09 de novembro de 2016, a maconha foi legalizada no Estado para fins recreativos também.  Então, o Chef vem aproveitando para aperfeiçoar e expandir suas pesquisas e experiências com a cannabis, na área gastronômica.

Ele usa um óleo de THC, que guarda em várias seringas rotuladas, o qual é solúvel em água, formando uma solução, que é vaporizada em seus pratos, tudo pesado e calculado. Mas, em momento algum, garante ele, ninguém irá sentir nem o cheiro, nem o gosto da maconha em seus pratos, tão pouco irá ficar dopado ou sem o domínio de si. Quem degustar seus pratos, irá experimentar, apenas, a sensação de aumento do prazer que se tem em fazer uma boa refeição.

O Chef cozinhou para o repórter do jornal The Guardian, Dave Schilling. No menu, uma costela de cordeiro em uma cama de lentilhas com alho-poró e alho, além de chutney de hortelã, que foi infundido com THC. Para a sobremesa, uma massa de brioche frito com chocolate escuro, propagação de caramelo e ricotta de pipoca, também infundida com THC.

Após a refeição saborosa, segundo o repórter, em momento algum pode sentir nem o cheiro nem o gosto da maconha. Sua experiência, ao término da refeição, pode-se se resumir, apenas, no aumento de sua felicidade, em degustar uma boa refeição, o que é coerente com o objetivo de se comer: sentir-se bem e feliz.

Inicialmente, Chris criou sua empresa pensando no mercado medicinal da maconha, atendendo a um público que vive numa espécie de colapso nervoso induzido quimicamente, digamos assim. Ele cultiva suas próprias plantas e acompanha de perto toda a produção, para garantir a todos os seus consumidores um consumo que não será maléfico para a saúde, usando sempre as melhores plantas e a dose certa, que garanta apenas esse aumento da experiência gastronômica, mas, jamais, um entorpecimento.

E você, gostaria de provar um prato com THC vaporizado? Qual será a sensação?

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